Sem dúvidas, a dança é uma das manifestações artísticas mais democráticas que existem. Através dela, é possível expressar-se fisicamente e emocionalmente, comunicar-se, adquirir consciência corporal e manifestar a criatividade.
Todas essas possibilidades fazem com que exista uma enorme relação entre dança e inclusão social. Ao proporcionar mais autonomia e autoestima para seus adeptos, podemos dizer que apesar das limitações, a dança pode e deve ser para todos.
Qualquer pessoa, em qualquer situação, é capaz dançar e explorar novos sentimentos, hábitos, prazeres e, sobretudo, emoções. O poder da dança é enorme, e não existem limites que não possam ser ultrapassados!
Benefícios da dança para a vida
Além de todos os benefícios que a dança proporciona para o autoconhecimento, também é possível desenvolver as habilidades físicas durante o processo de aprendizado, fortalecendo a musculatura e favorecendo a postura.
Um deficiente que dança, como um cego ou cadeirante por exemplo, ganha mais agilidade ao se locomover, maior equilíbrio do tronco e aumenta a sua resistência corporal, além de diminuir os riscos de ter problemas de circulação sanguínea.
Além disso, essas pessoas desenvolverão uma melhor percepção musical, ao mesmo tempo em que estimulam os outros sentidos do corpo e levam este aprendizado para suas atividades cotidianas.
No caso de pessoas com pouca ou nenhuma audição, também é possível ingressar no mundo da dança utilizando as vibrações do som para ditar o ritmo do corpo. Com isso, elas tendem a desenvolver a consciência e expressão corporal, o que pode facilitar o seu processo de comunicação.
Os rendimentos dessa prática vão muito além da saúde física e mental de seu praticante. Muitas pessoas em situações sociais ou econômicas vulneráveis encontram na carreira artística uma esperança de independência financeira, através de projetos sociais em suas comunidades.
Com tantos benefícios, fica claro que a dança e inclusão social devem caminhar sempre juntas, assim como todas as manifestações artísticas.
A dança como um instrumento de socialização
Uma das principais características da dança é a promoção da integração entre as pessoas, independentemente da sua cor, idade ou condição social.
Nesse ponto, podemos afirmar que a dança promove a cidadania e evidencia o direito que todas as pessoas têm de expressar duas ideias, vontades e sentimentos.
A dança quebra as barreiras do preconceito e torna as pessoas mais confiantes, não apenas no ambiente dos ensaios, mas na sociedade em geral. Ao perceber que pode usar o corpo como ferramenta de comunicação, o dançarino passa a entender que não existem diferenças que possam separá-lo ou isolá-lo da sociedade.
A dança e inclusão social como agentes de transformação
Todo e qualquer cidadão tem o direito à participação de atividades sociais, pedagógicas e culturais, sem que haja qualquer tipo de distinção ou isolamento.
Eles não apenas podem receber um treinamento em dança gratuito e de qualidade, como também têm a possibilidade acrescentar suas experiências e vivências aos seus grupos de dança, proporcionando crescimento qualitativo para todos.
Podemos afirmar que a relação entre dança e inclusão social traz apenas benefícios. Além de adquirir habilidades e manter-se em forma, compartilhar experiências e sentimentos é o que nos torna mais interessantes aos olhos dos outros, e também transforma coisas simples em arte.
Você conhece algum grupo de dança ou bailarino que promove a inclusão através da dança? Conte a sua experiência deixando uma mensagem na nossa área de comentários. Estamos ansiosos para conhecer boas histórias!