A dança é uma das atividades mais recompensadoras que existem. Afinal de contas, a beleza e a suavidade transmitidas por cada movimento provocam sensações únicas. E, para isso, a bailarina deve estar devidamente preparada. Não por acaso, o alongamento de ballet cumpre papel tão importante a favor do espetáculo.
Antes de mais nada, vale enfatizar que alongamento e aquecimento são coisas diferentes. Enquanto o primeiro estimula a flexibilidade a partir de manobras que incentivam o estiramento das fibras musculares, o segundo ajuda a elevar a temperatura do corpo e a frequência cardíaca, qualificando o transporte interno de oxigênio.
Se você quer saber mais sobre o assunto, eliminando dúvidas a respeito de alongamento no ballet, continue conosco. A seguir, trazemos dicas valiosas. Siga por aqui e faça boa leitura!
Quais são os principais benefícios do alongamento no ballet?
Qualquer bailarina reconhecida sabe da importância de se alongar corretamente. É uma forma simples e muito eficiente de fortalecer o próprio corpo, e o melhor: está ao alcance de todos. O alongamento de ballet carrega as seguintes vantagens:
- redução do risco de lesões e maior capacidade de recuperação delas, se surgirem;
- alívio de tensões, relaxando a musculatura que fica tensa sobretudo nas regiões de costas, pescoço e ombro;
- melhora da circulação sanguínea, favorecendo o transporte de oxigênio dentro do corpo;
- estímulo à elasticidade dos músculos, aumentando a amplitude das articulações;
- produção de serotonina, hormônio que regula o humor e auxilia o bem-estar mental;
- ganho de força muscular;
- evolução da postura;
- mais tranquilidade para as noites de sono, devido ao menor estresse muscular.
Como funcionam os diferentes tipos de alongamento?
Ativo, passivo e isométrico: essas são as três categorias de alongamento. Para uma bailarina que se preze, conhecê-las é essencial na hora de tirar o máximo proveito da prática. Entenda na sequência as características específicas.
Alongamento ativo
Também chamado de estático ou dinâmico, o alongamento ativo é aquele em que a pessoa fica esticada apenas contraindo a musculatura agonista, ou seja, a principal na execução de determinado movimento.
A bailarina chega à posição desejada e continua nela por capacidade própria, dependendo da contração de si mesma, sem auxílio externo. E sim, os alongamentos ativos são bastante difíceis, não à toa costumam ter execução dividida em séries. Se houver cansaço ou dor extrema, a indicação é parar.
Alongamento passivo
O modelo estático e dinâmico, outras nomenclaturas do alongamento passivo, baseia-se em forças externas para ajudar. A flexibilidade máxima só é alcançada, portanto, a partir do auxílio de outras pessoas, de pesos, como halteres ou anilhas, e inclusive da gravidade.
Uma bailarina realizando o alongamento passivo fica em posição alongada por um tempo determinado, oscilando de poucos segundos a até mesmo alguns minutos. Famoso pela segurança que garante ao praticamente, esse tipo de movimentação é marcado por variações de amplitude e ritmo.
Alongamento isométrico
Se por um lado o alongamento isométrico permite evoluções mais velozes da flexibilidade em relação ao método anterior, ele exige um esforço maior da musculatura trabalhada.
Nele, a bailarina começa em posição de alongamento passivo, mas depois deve contrair o músculo em questão contra uma coisa que não se mexa, como uma pessoa parceira durante a atividade. Após permanecer com a contração por segundos, o indivíduo então relaxa.
As principais consequências de não se preocupar com o alongamento de ballet dizem respeito à perda de flexibilidade, à tensão muscular e ao maior risco de sofrer lesões. Por isso, é importante dar a devida relevância a essa prática, inserindo-a na rotina aos poucos, caso ainda não faça parte do dia a dia. Lembre-se, também, de não exagerar e sempre respeitar os próprios limites, evoluindo pouco a pouco.
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