A estabilidade do core é um dos fatores mais relevantes para uma dançarina. Talvez você já tenha ouvido ou lido essa frase algumas vezes, mas ainda assim é normal que a dúvida continue. Afinal, do que se trata o core?
É o nome que define o conjunto de músculo que integram o chamado complexo lombar-pelve-abdominal-períneo-quadril. Sim, isso tudo mesmo. São 29 pares musculares, responsáveis por sustentar o tronco humano e garantir estabilidade à coluna. O core cumpre o papel, na verdade, de nosso centro de gravidade, pode-se dizer.
A seguir, ao longo do post, entenda de que maneira o treinamento do core aumenta a performance no ballet, veja quais são os problemas mais comuns oriundos da falta de estabilização e anda confira dicas de exercícios para ativar essa região do corpo. Boa leitura!
Quais são os problemas da má estabilização do core?
Seja parado, sentado, caminhando ou correndo, a correta estabilização dos 29 pares de músculos do core assegura uma série de benefícios. Portanto, o contrário gera problemas capazes de, pouco a pouco, causar grandes prejuízos, em especial se a pessoa em questão depende da performance corporal para dançar ballet, por exemplo.
Todos os movimentos do tronco perdem força e aceleração quando o core não está bem estabilizado e forte. Sem o devido controle da região, o corpo perde no que diz respeito à proteção da coluna vertebral e à prevenção de lesões.
Outros contratempos consideráveis são dores na zona lombar, surgimento de hérnia de disco e flacidez no abdômen. E não pense que se você é jovem não há motivos para trabalhar o core, pois se trata de uma necessidade que exige atenção desde a juventude. Lá na frente, esse esforço reduz riscos de vícios de postura ou mecânicos — caso da lordose.
Como exercitar a estabilidade do core?
Existem algumas atividades específicas, bastante conhecidas e difundidas, que asseguram excelentes resultados, quando bem executadas, para estabilizar a região do core. A seguir listamos as principais.
Movimentos com bola
A chamada bola suíça é comum em academias de pilates, e você certamente as conhece. Ela foi desenvolvida com o intuito de auxiliar a reabilitação postural e neurológica das pessoas. O material de fabricação. uma borracha de alta resistência, permite o suporte de até 150 kg de pressão.
Devido à sua superfície instável, a bola pode ser aplicada como instrumento de desenvolvimento de várias valências essenciais para o ballet. Quer exemplos? Fortalecimento muscular, coordenação motora, equilíbrio e consciência corporal.
Exercícios abdominais em barra
A realização de atividades abdominais em barras fixas, usando apenas o peso corporal, é um dos maiores desafios. Mas a recompensa chega em nível proporcional. O exercício se concentra na parte inferior do abdômen, base vital do core.
Apesar de exigir um bom nível prévio de condicionamento físico e treinamento, já que a incapacidade muscular pode impossibilitar a execução ideal, vale a pena se esforçar. Quando se ergue as pernas até uma posição horizontal, os músculos do quadril atuam bastante, e inclusive estimulam ações da musculatura das coxas.
Elevação pélvica
Os glúteos são fundamentais para a estabilidade do core. Afinal de contas, desempenham função muito importante aos movimentos e ao estímulo de uma postura corporal adequada.
A elevação pélvica, também chamada de ponte, também abrange os músculos paravertebrais, e pode ser feita tanto em movimento quanto com o corpo parado. Ao optar pela versão estática, porém, dá-se maior relevância à região lombar.
Conforme observamos ao longo do post, a estabilidade do core é vital para qualquer pessoas, mas bailarinas devem tratar o assunto com ainda mais atenção. Isso porque seguir uma rotina de atividades que fortaleçam a região do centro de gravidade do corpo ajuda a aumentar a performance e o bem-estar geral.
Ficou com alguma dúvida? Tem sugestões sobre a estabilização do core? Aproveite e deixe um comentário no post!