O grand jeté é um dos passos mais conhecidos e que mais tiram o fôlego da plateia nos festivais e apresentações de dança. É um lindo movimento do ballet que se caracteriza por ter leveza e intensidade num mesmo passo. Para fazer um lindo grand jeté , é preciso muito treino, alongamento e força.
“Jeté” significa atirado, lançado. No jeté grand jeté , o bailarino atira a perna com energia, sempre esticada, e com os pés fora do chão, num lindo salto, dando a sensação de que ele está flutuando no ar.
Para ser executado com eficácia, elegância e sem ocasionar lesões, é preciso, além de treino, tomar alguns cuidados básicos. Se você quer melhorar sua performance nesse passo, leia este post até o final.
A importância da flexibilidade
Com certeza você já deve ter se deparado com alguma foto de bailarinos no alto do grand jeté com as pernas em 180 graus. Alguns profissionais são muito flexíveis e até passam da linha reta no ar. Isso se deve a um forte trabalho de flexibilidade e alongamento de pernas. Caso você não seja flexível, é possível desenvolver essa abertura de pernas. Para isso, invista fortemente no treino de alongamento.
A escolha do tipo de abertura
Todos nós temos um lado mais flexível, coordenado e forte. Se você está iniciando a prática do movimento, entenda seu corpo e descubra qual lado, direito ou esquerdo, é o que você tem mais facilidade para treinar. Depois, o ideal é fazer o movimento dos dois lados, pois, em uma coreografia em grupo, todos os saltos provavelmente estarão sincronizados
A separação das pernas no ar
Essa é a cereja do bolo do jeté ou grand jeté. Para dar leveza e beleza ao salto, é bom que o bailarino consiga ter uma boa impulsão e abertura de pernas. Quanto mais separadas as pernas permanecerem enquanto você estiver “voando”, mais bonita ficará a foto. Por isso, é muito importante também fazer os treinos de força, quanto mais alto o salto, mais tempo você terá para a abertura de pernas.
O cuidado necessário com as pontas dos pés
Se está com a sapatilha adequada, não economize na hora de esticar as pontas dos pés enquanto estiver no ar. É um detalhe que parece insignificante, porém os pés são a extremidade do movimento, e são eles que dão continuidade e acabamento ao alongamento das pernas. Um grand jeté com os pés flexionados não tem nem de longe a mesma beleza de um com as pontas dos pés estendidas.
O autocontrole na “aterrissagem”
A chegada do salto é outro ponto importante para executar o movimento e não ocasionar lesões, principalmente nos joelhos. É imprescindível pousar com cuidado e com os joelhos dobrados para absorver o impacto com o chão. Esse também é um dos motivos pelos quais é necessário tonificar os músculos e fazer treinos de salto e de força. Comece com passos largos e vá aumentando gradativamente a altura e o tamanho deles.
Para melhorar seu grand jeté ou sua performance no ballet, é importante ter persistência e determinação. Assim como toda dança, esse é um trabalho lento, gradativo e constante, pelo qual muitos bailarinos profissionais já passaram.
E por falar em profissionais do ballet, leia nosso post sobre o Ballet Russo, sua origem, companhias e bailarinos e aprenda ainda mais sobre esse universo que até hoje encanta plateias por todo mundo.